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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Depoimento pós cirúrgico da Paty Ivanov


Boa Tarde

Estou aqui para deixar meu depoimento. Tenho 32 anos e com 27 anos otosclerose se manifestou. Passei a usar aparelho auditivo nos dois ouvidos, perdi 60% da audição nos dois ouvidos. Depois de muito pesquisar resolvi fazer a cirurgia (estapedectomia). Fui a vários médicos e nenhum me passava confiança, inclusive passei também no Dr. Andy, que me tratou com muito descaso. Até enfim conhecer o Dr. José Ricardo Gurgel Testa, o bam bam bam da estapedectomia. Que médico maravilhoso e atencioso, seguro do que faz, tem uma equipe ótima e tirou todas as minhas dúvidas, todas mesmo, no dia da consulta levei 3 folhas de caderno com perguntas frente e verso e ele respondeu todas com total atenção. Sai da consulta com certeza que faria a cirurgia. Fiz os exames pré-operatórios e marquei a cirurgia. Realizei esta semana no dia 3 de novembro no hospital paulista de otorrinolaringologia em São Paulo. Hospital maravilhoso que só trata de ouvido, nariz e garganta. Fui operada pelo Dr. Testa, como é conhecido. A cirurgia demorou exatas 1h, tomei anestesia geral, não senti e nem vi nada rs. Fui muito bem tratada pelo Dr. e sua equipe, parecia que eu estava na minha casa. Voltei da anestesia e logo fui para o quarto, graças a deus não senti nada de enjoo nem tontura. Parecia que eu não tinha feito nada. Hoje com 4 dias de cirurgia estou muito bem, sem dor, sem tontura, sem nada. O único inconveniente e o ouvido mesmo que parece estar tampado. As vezes ele da uns estalos e ameaça de destampar, mas o Dr disse que durante o primeiro mês será assim mesmo, vai tampar e destampar ate ficar normal. Operei o lado esquerdo que era o pior, então o paladar desse lado não está bom, o que tbm é normal. Semana que vem volto no Dr. Testa para limpar o ouvido. Não vejo a hora dele destampar de vez para sentir o resultado. O mais importante agora e a recuperação, não fazer nenhum tipo de esforço e não abaixar a cabeça. A outra coisa na primeira consulta ele me disse o  que eu não poderia fazer nunca mais depois da cirurgia: esporte de luta, mergulho e pular de paraquedas. Pra quem faz uma dessas coisas fique ciente que se optar pela cirurgia nunca mais poderá fazer isso. Semana que vem eu escrevo para dizer como foi a consulta depois da cirurgia.  

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Frase



Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica nem contado em reais. Que minha bolsa esteja cheia de papéis coloridos e desenhados à giz de cera pelo anjo que mora comigo. Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. E que seja doce tudo que tiver que ser.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Depoimento pós cirurgia de otosclerose do Alexandre



Cirurgia otosclerose (ouvido direito) em 14/09/15 – Porto Alegre/RS

Detectei a otosclerose, inicialmente, no ouvido direito - há uns 15 anos. Porém, após algumas tentativas frustradas de uso de aparelho auditivo e da doença evoluir neste ouvido e também atingir, mais recentemente, o ouvido esquerdo, passei a considerar a possibilidade da cirurgia, embora de início meio desacreditado que faria, até porque sou (era) daqueles bastante avesso a cirurgias.

Foi aí que me deparei com este blog da Bete, no qual fui surpreendido por relatos que me fizeram ter uma outra perspectiva desta doença e da possibilidade de correção cirúrgica, vendo que era sim possível voltar a ter uma “vida normal”.

Enfim, encarei a cirurgia. Fiz agora na segunda-feira passada, 14/9. Felizmente, foi tudo bem, foi rápida, uns 45 min/1h, bem cedo da manhã, anestesia geral, fiquei na recuperação até o final da manhã, fui pro quarto, ficando até o dia seguinte, quando tive alta lá pelas 8h30.

Tomei antibiótico e dramin b6 até o sábado, 19/9. Fiquei com o curativo/tampão até a sexta-feira, pra tirar foi bem tranquilo.

Realmente deu pra sentir a nítida melhora. Que loucura!!! Por exemplo, minha esposa, que tem voz grave (minha maior dificuldade de entendimento), tinha q falar comigo sempre alto e com “aviso de recebimento”, agora não mais, ela tá tri espantada. E eu, claro, feliz! Afora TV mais baixa e ouvir ruídos já esquecidos. Ainda confundo um pouco os sons misturados e não andei muito na rua pra ter uma noção mais “global”, sei q vou ter uma adaptaçao aí, mas a primeira impressão já foi muuuuito boa!

Em termos de pos operatório, o que senti mais, na semana passada - da cirurgia -, foi um latejar forte (agora ainda sinto, mas bem mais leve), mas sem dor e, em alguns raros momentos, muita coceira. Alguma tontura leve e cada vez mais eventual.

Não molhei o local até hoje (na sexta, quando tirei o curativo, o médico tinha dito que eu podia lavar a cabeça, desde que pusesse um algodão no ouvido pra não molhar direto). Hj ele disse que não preciso mais nem colocar algodão no banho, mas somente evitar o cotonete. Eu, por cautela, até hoje ainda não lavei a cabeça... barbaridade. Acho que não passa de hj. Volto no médico só em 14 de outubro - talvez tb tenha q tirar um pequeno ponto, se não cair sozinho, atrás do lóbulo da orelha, pq foi tirado um pedacinho dali pra fixar a prótese.

No blog, em um ou dois relatos que eu havia lido, foi muito bem recomendado o mesmo médico aqui de Porto Alegre com o qual acabei fazendo a cirurgia (Dr. Maurício Miura), o qual me foi indicado tb por outra médica que eu consultei. Quando perguntei pra ela sobre aparelhos auditivos, ela sugeriu: “bah, porque tu não faz a cirurgia, tu ainda é novo e tal/ qualidade de vida, tem o Dr Maurício, que é referência na área”. Depois, também, soube de uma amiga cuja filha fez cirurgia de ouvido com ele, só elogios. Quanto a mim, da mesma forma, achei ele EXCELENTE!!! Um especial agradecimento a ele! A mim, isso também foi fundamental na opção pela cirurgia, ter essa segurança, afinal, claro, o êxito de qualquer procedimento obviamente depende, dentre milhares de fatores, tb muito do profissional.

Enfim, é isso. O blog foi primordial, o empurrão inicial que eu estava precisando pra ter essa iniciativa de analisar a possibilidade da cirurgia. E olha que eu sou bem medroso pra médico e hospital. Sem ler aqueles relatos, eu acho que não teria coragem, ou não me desse conta do quão pode melhorar a vida da gente. Tem um certo sacrifício pós operatório, que eu até nem posso precisar ainda muito bem (cuidados que o pessoal já relatou e tal), pois só passou uma semana, ainda tenho um período pra tomar bastante cuidado, mas que parece insignificante, no longo prazo, diante do ganho. Aliás, nem sei o ganho “efetivo” ou teórico (tem q fazer os exames mais tarde) e se perdurará, mas, enfim, tá tudo muito positivo até aqui, já percebo esse ganho e espero que assim continue...

Sigo na recuperação, de licença médica até segunda, quando, tudo correndo bem, retorno ao trabalho. Passado um tempinho, aí atualizo as informações, também com a impressão “fora de casa” (trabalho, vida social, etc.).

Agradeço muito a Bete e a todos aqueles que ajudaram com seus relatos na minha decisão e, lógico, no esclarecimento de dúvidas, que surgem aos montes.

Abraço e ótima sorte pra todos!

Alexandre

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Frase

Depois de todas tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro!!



quarta-feira, 13 de maio de 2015