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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Depoimento do Alexandre atualizado (3 meses pós cirúrgico de otosclerose)



CIRURGIA OTOSCLEROSE – 3 MESES DEPOIS

Agora, segue “atualização” da situação pós cirúrgica, passado pouco mais de 3 meses.

Após um mês da cirurgia, fui ao médico revisar. Ainda tinha algumas tonturas (mas nada demais) ao caminhar mais rápido. Também pouco afetado o paladar/língua do lado operado. Aqueles sintomas esperados. O médico olhou o ouvido, fez alguns testes e a primeira impressão dele (como já era a minha) é que tinha tido uma recuperação super boa, tipo uns 90%. Disse que a partir dali era “vida normal”. Pediu uma audiometria e impedancio pra dali a 2 meses (que seriam 3 meses da cirurgia).

Logo depois dessa consulta, já foram parando as tonturas e o paladar ficando 100% normal.

Vida social muito melhor. Trabalho, amigos, família, podendo ouvir de novo e participar das “rodas de conversa”, sem medo e ansiedade.

Lá pelo fim de novembro, início do mês de dezembro (pouco mais de 2 meses depois da cirurgia) começou um problema, primeiro bem espaçado e depois ficando mais constante. Parece que o som chega com um pouco “distorcido”, rádio “mal sintonizado”, “chiado”, “estridente”, alto falante com mau contato. Enfim, não é muito simples de descrever, mas é um troço chato. Quando é alguém falando, principalmente em microfone, bah, aí fica pior. Não chega a ser uma perda da audição, mas é uma alteração que atrapalha. Dor, nenhuma.

Como esse negócio foi ficando cada vez mais constante, consultei novamente o médico, no dia 9/12. Ele, sempre muito seguro, disponível e atencioso, disse que até já estava mesmo na hora de revisar, pois tinha se passado quase 3 meses da cirurgia.

Expliquei a situação. Ele examinou, fez testes. Disse que a prótese estava lá e funcionando. Perguntou se eu tinha tido algum evento que pudesse ter deslocado a prótese, eu disse que não. Segundo ele, e se eu entendi bem, pelos meus sintomas, uma hipótese é que a prótese pode ter soltado um pouco do gancho/argola (ou algo assim) que prende/fixa ela. Que talvez tenha ali tipo uma “folga”, mas que isso pode ser preenchido pelo próprio corpo, de forma natural. Pediu pra eu tomar por um mês um fitoterápico, pra melhorar a circulação ali. Pediu também pra eu ter paciência, que deve melhorar. Que, se for caso de revisão cirúrgica, só daqui a uns 2 ou 3 meses, mas que não deve ser necessário. E também não fez nenhuma restrição por conta disso: “vida normal”. Reiterou o pedido da audiometria.

Fiz então a áudio e impedancio (16/12 – 3 meses pós cirurgia). A própria fono, ali na hora, comparando com o exame anterior à cirurgia, disse que tinha ficado “quase normal”, restou uma perda muito leve. Que tinha uma alteração na membrana, mas que podia ser em virtude da cirurgia.

O médico, analisando esses exames, disse que não tinha nada pra se preocupar. E, comparando com os anteriores, confirmou que recuperou uns 80% e deve melhorar ainda mais nos próximos meses.


Em resumo: estou ouvindo bem melhor, vida social sem medo, embora tenha essa questão de “sintonia”, mas que deve melhorar (tomara...). De qualquer forma, até pelos relatos que eu tinha lido, eu sabia que podia ter alguma alteração pós cirurgia em função da prótese, já que não era algo “natural”. É que, como estava praticamente “perfeito”, melhor, claro, que assim ficasse. Mas, enfim, acho que eu não deixaria de fazer a cirurgia, mesmo se tivesse certeza que teriam essas alterações (lógico, considerando que não vá piorar, rsrsrs), afinal, ouvir bem é muito mais importante do que ter de conviver com essas “alterações”, que, conforme dito antes, devem ser passageiras.

Um comentário:

Paty Ivanov disse...

Olá, nossa espero que sua "sintonia" melhore, deve ser muito ruim mesmo. Mas graças a Deus o mais ipmortante deu certo, você está ouvindo!!!